Um jovem de 20 anos foi vítima de afogamento quando nadava no rio do Livramento, no bairro do Paracuri III, na passagem Osvaldo Passos, na rodovia Arthur Bernardes, em Belém (local próximo ao EVENTO DE SALVAMENTO AQUÁTICO DE 2013).
O incidente teria acontecido por volta de 15h30, quando Jacivaldo Lima de Amorim, de 20 anos, nadava no rio e ele teria tido um ataque epilético. Seis adolescentes que estavam próximo ao rapaz acreditaram que se tratava de uma brincadeira e, ao perceberem a veracidade do ocorrido, eles ainda entraram na água em busca do jovem, mas já não conseguiram avistá-lo.
De acordo com o subtenente do Corpo de Bombeiros, Jedalias Monteiro, o local onde o corpo foi encontrado era de difícil acesso. “O resgate iria acontecer com o auxílio de uma lancha, mas ao tentarmos entrar com ela pelo rio, não conseguimos por se tratar de um local de igapó, o que dificultou bastante os primeiros procedimentos para visualizarmos o ponto do afogamento”, ressaltou.
Monteiro disse que os trabalhos foram feitos de duas formas, com recursos marítimos e terrestres. “Depois, iniciamos os trabalhos por via terrestre, com o auxílio de uma pick-up. Foi quando entramos em um braço do rio, no momento em que a maré estava baixando e então com parte dos materiais de mergulho, avistamos o corpo e o retiramos da água”, descreveu. Moradores da área disseram que os trabalhos foram rápidos tendo em vista o tempo de chegada da equipe, composta de cinco pessoas do Corpo de Bombeiros. “Assim que aconteceu o afogamento, o Corpo de Bombeiros foi acionado e pouco tempo depois, por volta de quatro da tarde, o corpo foi achado”, disse a autônoma Grasiele Dias.
Eles afirmaram ainda que é comum ocorrerem afogamentos naquele rio. “O nome do rio é Livramento, mas isso fica só no nome mesmo, porque acontecem muitos casos desses, por ano”, disse o morador Olinto Assis, de 56 anos. Um dos fatores que contribui para isso é a proximidade do rio com as casas. Quando a maré está cheia, as águas passam bem perto do assoalho das casas”, comentou o subtenente do Corpo de Bombeiros, Jedalias Monteiro.
Não havia familiares no local do afogamento. Segundo informações da equipe do Corpo de Bombeiros, a mãe de Jacivaldo Amorim, Maria Graciana de Souza de Lima teria ido até a Delegacia de Icoaraci para registrar um boletim de ocorrência.
(Wal Sarges Diário do Pará)
Comentários:
É frequente o não reconhecimento de pessoas se afogando. Nesta caso o afogamento foi secundário a uma crise convulsiva que se tivesse acontecido em terra não resultaria em óbito.
Reconheça de imediato um caso de afogamento.
OBSERVAÇÕES DE SINAIS DE UMA VÍTIMA EM FASE DE AFOGAMENTO
1. Expressão facial assustada ou desesperada.
2. Perdendo o pé na vala ou valão – afunda e volta a flutuar em pé.
3. Onda encobrindo o rosto da vítima que olha para a areia.
4. Nada e não sai do lugar.
5. Nada contra a força da vala.
6. Vítima que nada em pé sem bater as pernas.
7. Vítima com o cabelo caindo na face.
8. Vítima batendo os braços na água sem deslocamento.