Com a falta de água, principalmente na região Sudeste, ocorreu uma perigosa mudança comportamental na população que poderá aumentar o número de crianças vitimas de afogamento.
A população começou a armazenar água dentro e no entorno de suas residências usando baldes, bacias, cisternas, banheiras, piscinas portáteis, caixas de água, e qualquer outro meio possível sem com isto preocupar-se que em sua maioria estes armazenadores improvisados de água não possuem proteção alguma contra o acesso a crianças principalmente de 1 a 5 anos.
O risco de morte por afogamento quando perto a um espelho de água é 200 vezes maior que um acidente de carro. Acumulando água em residências estamos aumentando este risco. No Brasil o afogamento é a segunda causa de morte em crianças de um a nove anos de idade, sendo 50% destes em residências e em seu entorno. Destes, 25% ocorrem em banho ou em locais de armazenamento de água sem proteção.
Nos primeiros anos de vida, bebês e crianças estão descobrindo o mundo e aprendendo a se movimentar. A combinação da curiosidade com a falta de experiência para o perigo é crucial para que elas sejam alvos fáceis de afogamentos domésticos. As crianças desconhecem totalmente o alto risco do afogamento, passam a mão na água, vêem seu reflexo e acham divertido, mas não entendem que aquilo é altamente perigoso.
Nestes casos o desconhecimento de pais e responsáveis ao armazenar água onde antes não havia, submete seus filhos a um alto risco que pode evitado com pequenas medidas.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE AFOGAMENTO EM RESIDENCIAS
DENTRO DE CASA
Supervisão 100% do tempo durante banho em criança
SPAS, pequenas piscinas e qualquer vasilhame com água sempre com cerca e tranca automática sem acesso a crianças pequenas
Porta do banheiro sempre fechada
Mantenha a porta de casa sem acesso a área de serviço
Mantenha vasilhames sempre que possível vazio
FORA DE CASA
Atenção 100% nas crianças a distancia de um braço.
Acesso restrito a(s) piscina(s) com uso de grades ou cercas transparentes com portões auto-travantes a uma altura que impeça crianças de entrar no recinto da piscina sem um adulto.
Ensine flutuação a partir dos 10 meses e natação a partir dos 2 anos mas saiba que isto não é garantia contra afogamento.
Poços artesianos, caixas de água e qualquer recipiente de água sempre com tampa e cerca
Bóia de braço ou circular não é sinal de segurança – cuidado!
Impeça acesso a córregos ou valas próximos a casa
Evite brinquedos próximos a piscina ou espelhos de água, isto atrai as crianças.
Baldes e bacias devem permanecer sem água se possível
EM PISCINAS
Atenção 100% no seu filho(a) a distância de um braço mesmo na presença de um guarda-vidas.
Urgência – Aprenda como agir em emergências aquáticas.
Acesso restrito a(s) piscina(s) com uso de grades ou cercas transparentes com portões auto-travantes a uma altura que impeça crianças de entrar no recinto da piscina sem um adulto.
Sucção de cabelo e partes do corpo deve ser evitado com uso de ralo(s) anti-aprisionamento, redução da sucção por ralo e precauções de desligamento do funcionamento da bomba quandoa piscina estiver em uso.
SE A PREVENÇÃO FALHAR – Saiba como agir
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MATÉRIA REVISTA DE EMERGÊNCIA
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