Estamos incentivando novos multiplicadores da prevenção. E estão fazendo um ótimo trabalho.
Além do Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, Guarda Municipal, Pastoral da Criança, Concessionária Rodovias do Tietê, Conselho Municipal de Turismo, Liga do Trauma da UNESP de Botucatu, Amigos da Imprensa … Agora contamos também com os estudantes do 3° ano de medicina, que desenvolveram um trabalho de prevenção dentro da matéria de saúde pública.
Sgt Claudenir Celestino – CBPMSP
Preocupados com a incidência de afogamentos entre as crianças, alunos de medicina atuam na prevenção
Trabalho é desenvolvido junto aos alunos da medicina.
Não precisa estar calor ou em uma área de lazer para acontecer um afogamento. Diariamente no Brasil crianças se afogam, por exemplo, em baldes. Isso tem chamado a atenção de alunos do curso de medicina da Unesp de Botucatu que resolveram agir pela prevenção.
Segundo o grupo, apesar de não ser a primeira imagem que vem à mente quando se pensa em acidentes na infância, o afogamento já representa a 2ª causa de óbitos por acidentes de crianças com idades entre 1 e 9 anos, totaliza em torno de 6.200 óbitos por ano no Brasil, uma média de 17 por dia.
“Todo ano são veiculadas notícias de crianças que foram vítimas da água, uma situação que choca e mobiliza famílias e sociedade, por ocorrer na grande maioria das vezes em situações de lazer e ser evitável”, afirmam Nicholas F. Koetz e Matheus Adabo.
Levar informações de importância na prevenção de afogamentos como as principais situações de risco e como agir diante de uma pessoa em afogamento é o objetivo de um grupo de alunos do 3º ano da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) – UNESP.
Com a ajuda do corpo docente da disciplina de Saúde Coletiva da faculdade, SAMU e Corpo de Bombeiros, os alunos planejaram ações que vão desde distribuição de folhetos informativos e gibis em Unidades Básicas de Saúde e igrejas da cidade até palestras educativas em escolas públicas e privadas de Botucatu.
AFOGAMENTO EM LOCAIS RASOS
Uma das situações que os alunos reforçam em sua fala é a de que a quantidade de água necessária para um afogamento pode ser mínima, não precisando haver grandes coleções de água ou ser fundo como piscinas e rios, podendo ocorrer até mesmo em baldes, bacias e tanques de lavar roupa, objetos encontrados na maioria das residências da cidade.
Além disso atentam para o fato das crianças necessitarem de supervisão constante, onde qualquer descuido ou momento de desatenção pode significar risco à vida da criança, devendo sempre observar a sinalização em piscinas e rios, bem como evitar saltos e brincadeiras que gerem situação de perigo.
Em caso de afogamento, deve-se sempre chamar por ajuda do serviço de emergência do SAMU – 192 ou Corpo de Bombeiros – 193, que têm treinamento para atender esse tipo de situação, podendo encaminhar ao hospital de referência mais próximo. Apenas em situação onde exista a possibilidade de remover o afogado da água em segurança deve-se tomar alguma ação, evitando entrar na água e oferecer o corpo como local de apoio pelo risco de também afogar quem está oferecendo ajuda.
Com essas e outras informações, além do treinamento da população para socorrer quem esteja em situação afogamento, os alunos e os órgãos que já vem trabalhando com prevenção, em especial o Corpo de Bombeiros, pretendem diminuir o número de óbitos por afogamento e garantir um momento de diversão saudável às crianças na água.
Agência14News, Junho 2017