Comunicado à
Imprensa
Pelo Fim da Caça às
Baleias
no Dia dos Oceanos
Enquanto as pessoas celebram no dia
8 de junho de 2005 o Dia dos Oceanos,
intensifica-se o clamor para que as baleias sejam protegidas contra a prática
cruel da caça de baleias. O Whalewatch, uma coalisão de mais de 140
organizações não-governamentais de mais de 55 países, está conclamando
as pessoas a apoiarem sua campanha para a proibição da caça comercial e
“científica” de baleias.
Isto acontece às vésperas da reunião
anual do Comitê Baleeiro Internacional (CBI). Nesta reunião, a se realizar em
Ulsan, Coréia do Sul, há o perigo de países favoráveis à caça obterem a
maioria dos votos, pela primeira vez desde a moratória à caça comercial em 1982.
O Whalewatch estará
presente lutando pela manutenção da moratória, evitando acordos com o
objetivo de cancelá-la.
Falando em nome da coalisão, Philip
Lymbery, Diretor de Comunicações da World Society for the Protection of
Animals (WSPA), disse, “É irônico que, no dia em que as pessoas vão estar
comemorando em todo o mundo o Dia dos Oceanos, frotas japonesas e norueguesas de
caça de baleias estarão em alto mar com a única intenção de caçar e matar
centenas de baleias. Não há justificativa racional para a crueldade que a caça
de baleias representa.”
No inicio desse ano, a Noruega
anunciou que sua frota tinha permissão para matar quase 800 baleias minke até o
final de agosto. Esta é a maior quota estabelecida pelo governo noruegues desde
que recomeçou a caça em 1993. Além disso, o Japão admitiu já ter matado 440
baleias minke este ano em águas da Antártica e foi duramente criticado por seus
planos de dobrar o número de baleias a serem mortas em nome da “ciência”. Este
plano polêmico incluiria baleias jubarte e baleias fin nesta caça na Antartica.
O Japão já matou mais de 7.600 baleias para fins “científicos” desde 1987,
ignorando 20 resoluções da CBI para parar. No total, cerca de 25.000 baleias
foram mortas desde a moratoria à caça comercial estabelecida em 1986 e mais de
1.400 baleias vão morrer somente este ano.
A coalisão Whalewatch também apoia a proposta do Brasil de
criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul. Apresentada há vários
anos, esta proposta tem sido boicotada tanto por países que praticam a caça de
baleias, como o Japão, quanto por países que, por motivos diversos, os
apoiam, colocando-se numa posição anti-ecológica e contra o bem-estar das
baleias.
Em 2004 o Whalewatch publicou ‘Troubled Waters’, um
relatório científico sobre as implicações da caça ao bem-estar das baleias, que
dá suporte ao que sempre se acreditou: as baleias
experimentam um grande trauma e um sofrimento intenso nesta caça e, em alguns
casos, podem continuar vivas por mais de uma hora após terem sido
arpoadas.
O
Instituto Ecológico Aqualung participa e apoia
o Whalewatch
O Instituto Ecológico
Aqualung não pratica SPAM. Caso esta mensagem tenha sido
recebida/enviada por engano ou caso deseje cancelar o recebimento de nossos
e-mails informativos, favor nos avisar encaminhando uma mensagem de
REMOVER através desse LINK .